sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alto índice glicêmico e seus efeitos na saúde, na doença e no envelhecimento.

ALTO ÍNDICE GLICÊMICO E SEUS EFEITOS NA SAÚDE, NA DOENÇA E NO ENVELHECIMENTO
O índice glicêmico mede a absorção de um determinado carboidrato, ou seja, a velocidade com que o carbo atinge a corrente sanguínea.

Tudo começou por volta do ano de 1.700 com o começo da industrialização e o refino dos cereais.

Observando fotos mais antigas, podíamos observar que não existiam pessoas obesas.

O processo de refino dos cereais; que é a retirada da preciosa fibra dos carboidratos, ocasionou um aumento drástico do índice glicêmico.

Fisiologicamente nosso pâncreas foi bombardeado pelo excesso de glicose sanguínea, obrigando o mesmo a produzir quantidades muito maiores de insulina para abaixar os altos índices de glicose no sangue.

A insulina é o hormônio mais anabólico do organismo, só que ela também é o hormônio mais lipogênico (acumula gordura nos adipócitos) e como o carbo refinado mantém sempre altos os níveis de insulina no sangue e as pessoas continuam acumulando gordura dia após dia. Altos níveis de insulina também inibem totalmente a quebra de gordura para ser utilizada como fonte de energia.

Basicamente você força o organismo a utilizar somente o carbo como fonte de energia, e a gordura vai aumentando cada vez mais no adipócito (estoque de gordura); isto se torna um circulo vicioso e as conseqüências são os problemas de saúde mais comuns do mundo moderno:

Diabetes;

Hipertensão;

Obesidade;

Resistência a Insulina;

*Lembrando que a gordura em excesso na linha de cintura, aumenta muito o risco de doença cardíaca.

 Outro problema que piora ainda mais o quadro é a baixa ingestão de minerais, principalmente o cromo e o vanádio, que atuam de maneira muito intensa na ação da insulina. Estes minerais atuam diretamente em diversas funções do corpo como alterar o metabolismo da glicose, aminoácidos, e lipídeos (Clarkson 1997). Mais um efeito prejudicial do carbo de alto índice glicêmico, é o aumento da excreção de cromo na urina. Em virtude disso podemos verificar com a ingestão de carbos de alto i.g. uma;

DIMINUIÇÃO da síntese protéica

Aumento do estoque de gordura no adipócitos

Estresse Renal

Estresse Hepático

Aumento dos triglicérides

Entre outros efeitos de ordem metabólica.

Podemos verificar também algumas doenças relacionadas a deficiência de cromo no corpo que são:



1. Diabetes devido a redução na produção de insulina.
2. Redução no metabolismo de glicose, aminoácidos e lipídios.
3. Hipercolesterolemia.
4. Inflamação e necrose da pele e vias aéreas superiores.
5. Insuficiência renal.
6. Câncer pulmonar.
7. Choque circulatório.

A primeira tabela do índice glicêmico dos alimentos surgiu em 1980 na tentativa de proporcionar um melhor controle da glicemia em pacientes diabéticos e hoje em pleno 2011 a grande maioria das pessoas e profissionais da área da saúde não conhecem os seus importantes benefícios.

Não fomos fisiologicamente programados para ingerir carbo sem fibras e pagamos um preço extremamente alto por este erro, a longo prazo, destruímos totalmente com nosso maior patrimônio que é a nossa saúde. Portanto, fiquem atentos em suas dietas não com as calorias em si, mas de onde provém as mesmas e tratando-se de carbos seus respectivos índices glicêmicos.


Texto elaborado pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN – 6141 e pelo Professor Especialista Rafael Bracca dos Santos CREF 074023-G/SP
Referências:

1. Bjorntorp P. Abdominal obesity and the metabolic syndrome. Ann

Med 1992;24:465–8.

2. Burkitt DP, Trowell HC. Dietary fibre and western diseases.

Ir Med J 1977;70:272–7.

3. Clarkson PM – Effects of exercise on chromium levels. Is supplementation required ? Sports. Med 23(6):341-349,1997.

4. David JA Jenkins, Cyril WC Kendall, Livia SA Augustin, Silvia Franceschi, Maryam Hamidi, Augustine MarchieAlexandra L Jenkins, and Mette Axelsen. Glycemic index: overview of implications in health and disease. Am J Clin Nutr 2002;76(suppl):266S–73S.

1992;38:28–32.

5. Vague P, Raccah D. The syndrome of insulin resistance. Horm Res.
Muito bom artigo e além de salientar sobre o IG dos alimentos, ressalta a importância de consumirmos os alimentos integrais e tb o consumo do cromo, viu meninas, na verdade nada diferente do q nosso médico fala mas esse artigo foi de um site de fisiculturismo, ou seja o pessoal q está cuidando não somente da saúde mas tb da estética faz muito do q nos "simples mortais " rss fazemos na dieta Atkins, mas não sei se todo mundo aqui suplementa tb com o picolinato de cromo!?!????
Se não usam acho uma boa começar e experimentar as tais vantagens q Atkins fala:
"O cromo é o elemento que merece mais atenção. Inicialmente descoberto como o único mineral constituinte do Fator de Tolerância à Glicose (FTG), uma molécula que serve como uma espécie de catalisador para a ação da insulina em seus receptores, o cromo passou a ser considerado como nutriente essencial e alguns cientistas pensaram mesmo em reconhecer o FTG como uma autêntica vitamina. De muitas maneiras, este foi um estado de coisas frustrante, uma vez que encontrar uma fonte de alimento que contivesse cromo era na realidade muito difícil. Apenas o levedo de cerveja parecia atender a esse requisito e, como vocês leram no Capítulo 13, os 30 % da população considerados como infestados pelo Candida albicans não se davam bem com esse alimento. Não obstante, recentemente se descobriu que o picolinato de cromo é bem assimilado e um grande conjunto de estudos demonstrou que o cromo forma músculo (um efeito anabólico) e reduz a gordura corporal, além de baixar os níveis de colesterol.
Você ficará provavelmente bem servido se tomar picolinato de cromo em dosagens de 300-600 mcg ao dia.
A restrição de carbos. lhes confere uma vantagem e, analogamente, o uso específico de suplementos nutricionais lhes proporciona outra.
Estudem-nos, aprendam como usá-los e usem-nos corretamente. Qdo. fizerem isso a vantagem estará certamente com vcs"
bjins e sucesso
Em breve mais novidades!

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